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author | Timothy Pearson <kb9vqf@pearsoncomputing.net> | 2011-12-03 11:05:10 -0600 |
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committer | Timothy Pearson <kb9vqf@pearsoncomputing.net> | 2011-12-03 11:05:10 -0600 |
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-rw-r--r-- | tde-i18n-pt/docs/tdeedu/kstars/parallax.docbook | 62 |
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diff --git a/tde-i18n-pt/docs/tdeedu/kstars/parallax.docbook b/tde-i18n-pt/docs/tdeedu/kstars/parallax.docbook new file mode 100644 index 00000000000..0d013dd3ad1 --- /dev/null +++ b/tde-i18n-pt/docs/tdeedu/kstars/parallax.docbook @@ -0,0 +1,62 @@ +<sect1 id="ai-parallax"> +<sect1info> +<author +><firstname +>James</firstname +> <surname +>Lindenschmidt</surname +> </author> +</sect1info> +<title +>Paralaxe</title> +<indexterm +><primary +>Paralaxe</primary +></indexterm> +<indexterm +><primary +>Unidade Astronómica</primary +><see +>Paralaxe</see +></indexterm> +<indexterm +><primary +>Parsec</primary +><see +>Paralaxe</see +></indexterm> + <para +>A <firstterm +>Paralaxe</firstterm +> é a mudança aparente da posição de um objecto observado, causada por uma mudança da posição do observador. Por exemplo, coloque a sua mão à sua frente ao longo do comprimento do seu braço, e observe um objecto do outro lado da sala por detrás da sua mão. Agora abane a sua cabeça para o seu ombro direito, ficando a sua mão do lado esquerdo do objecto distante. Mude a sua cabeça para o seu ombro esquerdo, para que a sua mão apareça do lado direito do objecto. </para> + <para +>Dado que a Terra está em órbita à volta do Sol, o céu é observado a partir de uma posição em movimento constante no espaço. Como tal, será de esperar ver um efeito de <firstterm +>paralaxe anual</firstterm +>, no qual as posições dos objectos próximos parecem <quote +>agitar-se</quote +> para trás e para a frente em resposta ao nosso movimento à volta do Sol. Isto acontece de facto, mas as distâncias até mesmo às estrelas mais próximas são tão grandes que você precisa de fazer observações cuidadosas com um telescópio para detectar o efeito<footnote +><para +>Os astrónomos Gregos antigos sabiam da paralaxe; como eles não conseguiam observar uma paralaxe anual nas posições das estrelas, eles concluíram que a Terra não podia estar em movimento à volta do Sol. O que eles não perceberam era que as estrelas estão milhões de vezes mais longe do que o Sol, por isso o efeito de paralaxe é impossível de ver a olho nú.</para +></footnote +>. </para> + <para +>Os telescópios modernos permitem aos astrónomos usar a paralaxe anual para medir a distância às estrelas mais próximas, recorrendo à triangulação. O astrónomo mede cuidadosamente a posição da estrela em duas datas, distanciadas de seis meses. Quanto mais próxima estiver a estrela do Sol, maior será o desvio aparente na posição desta entre as duas datas. </para> + <para +>Durante o período de seis-meses, a Terra fez metade da sua órbita à volta do Sol; neste período a sua posição mudou em 2 <firstterm +>Unidades Astronómicas</firstterm +> (abreviado como UA; 1 UA é a distância da Terra ao Sol, ou seja, aproximadamente 150 milhões de quilómetros). Isto soa a uma distância muito grande, mas mesmo a estrela mais próxima do Sol (Alfa-Centauro) está a cerca de 40 <emphasis +>biliões</emphasis +> de quilómetros. Como tal, a paralaxe anual é muito pequena, tipicamente menor do que um <firstterm +>segundo de arco</firstterm +>, que é aproximadamente 1/3600 de um grau. Uma unidade de distância conveniente para as estrelas mais próximas é o <firstterm +>parsec</firstterm +>, que é o diminutivo de "parallax arcsecond" (segundo de arco da paralaxe). É igual a 3,26 anos-luz, ou seja, 31 biliões de quilómetros<footnote +><para +>Os astrónomos gostam desta unidade tanto que agora usam os <quote +>quiloparsecs</quote +> para medir distâncias à escala da galáxia e os <quote +>Megaparsecs</quote +> para medir as distâncias inter-galácticas para medir as distâncias inter-galácticas, ainda que estas distâncias sejam demasiado grandes para ter uma paralaxe actual e observável. São necessários outros métodos para determinar estas distâncias</para +></footnote +>. </para> +</sect1> |